ADORAÇÃO COM MÚSICA (Mt 25:14-30)
Hoje temos muitos materiais sobre esse assunto. Milhões de cd´s, dvd´s, livros, congressos, etc, quer servem como ferramentas de adoração a Deus. Há tantos movimentos no Brasil e a cada dia mais novidades surgem. As livrarias estão abarrotadas de matérias. Infelizmente uma boa parte desses materiais Deus não surgiu do coração de Deus e sim pela vontade do homem em fazer do ministério profissão – meio de vida. Tudo que é cantor secular se converte e no outro dia já está com cd nas lojas. Incrível! Mas creio que em meio a tudo isso existem ministérios sérios, de pessoas comprometidas com Cristo. Homens e mulheres que Deus tem levantado como adoradores proféticos para transmitirem a Verdade. Vamos diferenciar os termos mais usados:
1. Ministério = serviço
a. Meshareth – servir a uma pessoa de alta categoria. Ex. Josué, Eliseu
b. Diákonos – serviço secular(ensaios, limpeza do salão e instrumentos) e religioso (leitura, oração, louvor, pregação)
c. Uperetes – remador (dependência, harmonia, obediência)
d. Leitourgós – serviço profissional. Quando se pensa em serviço profissional temos em mente responsabilidade, compromisso, competência, organização.
e. Doulos – serviço escravo. Serviço realizado sem a motivação de recompensas.
2. Adoração = Proskuneo (prostrar-se) e Latruo (serviço)
Mt 4:9-10 – O diabo gosta de ser adorado
- Adoração é expressão de amor e reconhecimento pelo que Ele é. Adorar é: admirar, contemplar, reconhecer. Adoração pode ser expressa com palavras, músicas, danças, línguas estranhas, ofertas, serviço(com recompensa ou não), com mãos erguidas, através do testemunho de vida, ajoelhar, pular, etc.
- Hoje as reuniões estão partindo para extremos: há encontros totalmente carregados de cânticos congregacionais (espontâneos) e há encontros aborrotados de “participações especiais” como coral, quarteto, uma música instrumental, dança, peça teatral, jogral, etc.
- Adoração é quando o seu espírito responde a Deus e não a uma melodia musical.
- Quem adora se expressa. Rm 12:1 diz que devemos apresentar os nossos corpos como sacrifícios vivos, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional. “VIVO” é algo que se movimenta; se expressa; não é algo morto.
- O oposto da adoração é a apatia.
- Quando você adora você tira a atenção de si mesmo.
- Quando não há adoração é porque há orgulho.
- Adoração não é performance.
- Música e adoração não transformam as pessoas, mas a presença de Deus.
3. Música = Arte de combinação dos sons.
- Está presente em quase todos os lugares que freqüentamos: ônibus, shopping, restaurantes, carro, feira, etc. Pois já está comprovado que a música mexe com o comportamento do homem e os publicitários investem pesado nisso.
- A música nos encontros da igreja não é para entreter os irmãos; pra dar tempo de todos os irmãos chegarem para ouvir a palavra; é pra botar os jovens pra fazer alguma coisa;
- A música deve cooperar com o PED, Unidade, Quantidade, Qualidade e Finalidade.
- Deve ser tocada com precisão (ICo 14:7-8 / Sl 33:3 / I Sa 16:17)
- Essa coisa de “Deus só vê o coração” as vezes é desculpa de músicos que são irresponsáveis. Deus vê o coração mais gosta de organização, coisas bem feitas, detalhes (foi sempre assim nas festas e rituais no antigo testamento)
- Deve ser utilizada por músicos que tenham vida. Ex: Davi (I sa 16:18) Am 5:23 / 6:5 / Is 1:11-16 / Mt 15:8)
- Devemos observar para que o som gerado seja de qualidade, ou seja, perceptível. Ne 12:41-42).
- A música pra servir como instrumento de adoração tem que ser bela. Pois adorar é admirar, e não se admira algo feio, errado. As vezes a música atrapalha a adoração nas reuniões.
- A música cristã brasileira foi totalmente influenciada por americanos e europeus que vieram como missionários e trouxeram sua cultura musical para nós. Assim o estilo de música usado nas nossas reuniões eram bem calmos, corais, algo solene. Más o que muitos não sabem é que uma boa parte desses cânticos do CC e da Harpa são músicas profanadas e eles modificaram a letra para a catequese do povo.
- NÃO É O GOSTO PESSOAL QUE DEFINE O QUE É SANTO E O QUE É PROFANO
3 características das músicas profanadas:
1. Promove a imoralidade (Ex. 32:17-25)
Traição, sensualidade, pornofonia. Ex. Rick Martin, Netinho, Ana Carolina, Ney Matogrosso, Todas as bandas de brega, Ivete.
2. Promove a rebelião ( II Sa 15:10)
As trombetas que eram usadas para convocar o povo para adoração convocaram para a rebelião). Bandas emos, góticas, músicas alternativas. Promovem a rebelião de filhos aos pais, das esposas aos maridos, do povo contra os governantes, etc. Ex. Pitty, Marcelo D2, Charlie Brow jr, rap´s
3. Promove a feitiçaria ( Ap 18:22-23)
A música brasileira perdeu a originalidade poética e deixou-se enfeitiçar pela inspiração satânica. Os cantores brasileiros são os maiores divulgadores da umbanda e do canbomblé. Ex. Gilberto Gil, Daniela Mercury, Margareth Menezes, Carlinhos Brow, Caetano Veloso)
4. Louvor (salmos 34:1 / 71:8) = gratidão, reconhecimento pelo que Ele faz, enaltecer;
- Nem toda música utilizada nas reuniões é música de louvor; existem músicas de contrição, comunhão, súplicas, perdão, etc. Por isso o nome “ministério de louvor” fica as vezes restrito a uma função da música.
- O oposto do louvor é a murmuração
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