“Quero trazer à memória aquilo que me traz esperança” Lm 3:21
Várias datas do calendário são comemoradas com grande entusiasmo e alegria. Natal, ano novo, dia dos pais, das mães, da criança, aniversários de nascimento e de casamentos, são motivos de intensa celebração.
Essa essência de comemorar coisas do passado vem de Deus que não queria que o povo passasse em branco as experiências vividas em sua história. Para isso existiam as festas anuais de agradecimento a Deus por libertação, trabalho, perdão, restauração, (tabernáculos, páscoa, pães asmos, trombetas, primícias) etc (“Assim, declarou Moisés as festas fixas do Senhor aos filhos de Israel” Lv 23:44). A própria Ceia do Senhor tem essa intenção de lembrar o povo (“... fazei isto em memória de mim” Lc 22:19).
Existiam os marcos (construções) que eram deixados em lugares para que as outras gerações não se esquecessem do que houve ali (“para que isto seja por sinal entre vós; e, quando vossos filhos, no futuro, perguntarem, dizendo: que vos significam estas pedras?” Jos 4:7), assim como nomes de muitas pessoas tinham a intenção de lembrar a geração futura o acontecido.
Hoje está difícil as pessoas manterem vivas lembranças por que:
1. Estamos muito sobrecarregados com o presente (faculdade, filhos, doença, trabalho).
2. Estamos muito preocupados com o futuro (contas à pagar, com quem vou casar, o que vou comer, o quer vou vestir, onde vou morar, etc.).
“Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.” Mt 6:34
“Deus é o mesmo ontem, hoje e será eternamente” Hb 13:8
Deus não é apenas Deus de agora e amanhã, más também é de ontem.
Acabamos nos esquecendo do passado, por que o presente e o futuro tem consumido nossas mentes e corações. Deus não faz nada por acaso, e se Ele quer que preservemos boas lembranças é porque ele sabe que se andarmos com os nossos olhos apenas no presente e futuro, andaremos ansiosos, preocupados, tensos, nervosos, e essas coisas vão gerar em nós falta de fé, gratidão, esperança, e alegria. Quando olhamos para o passado podemos ver o quanto Deus já fez, o quanto nos ajudou, perdoou, livrou, amou.
O esquecimento leva à indiferença. A indiferença é como um gelo, esfria as emoções. Devemos atentar para manter vivas boas lembranças como data de aniversários, casamentos, namoros, tempo de caminhada com o Senhor, tempo de vínculo com os irmãos, experiências que passamos juntos, momentos felizes, o quanto Deus já fez por nós, as dificuldades que superamos,
Cultivar boas lembranças faz-nos mais leves. Tem um ditado popular que diz: Longe dos olhos, longe do coração. Portanto devemos fazer o máximo possível para ter as pessoas perto dos olhos. Casamentos, vínculos de companheirismo, de discipulado, namoros, ou seja, relacionamentos em geral devem ser mantidos por boas lembranças.
Exemplo de Discipulado mantido por boas lembranças: Paulo e Timóteo II Tm 1:3-5.
“E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” Mt 28:20
“Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” Hb 13:6
“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não tem fim; renovam-se a cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperarei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom e aguardar a salvação do Senhor, e isso, em silêncio.” Lm 3:22-2 , Sl 34:1-22 / 42:4-11/ 91:1-12 /
Léo Fonseca, Discípulo de Jesus no Janga
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